Estrabão, um grande viajante e escritor chamou ao lince de lúpus cervarius ou lebre-cerval, porque além de predarem coelhos, os linces tinham a invejável capacidade de caçarem sozinhos presas bem maiores, como veados e croços. A mesma designação volta a surgir, bem mais tarde em 1688, num trabalho de “Claude Perrau H “ trazido a estampa pela Academia Real de Ciências de Paris e intitulado:Descrissão Anatómico de u lúpus Cervarius ou Lynx.
As referências históricas ao lince estão espalhadas por uma infinidade de velhos documentos e de antigos registos. Por vezes, são simples passagens ou alusões muito breves. Noutros casos, mais raros, encontram-se menções detalhadas, ricas em pormenores da época.
Os vocábulos usados para designar esta espécie variam segundo as épocas e as regiões da Península Ibérica. Podem ser chamados de gato-cravo, gato-cerval, tigre, lobo-cerval, librne entre outros nomes…
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